“Este dia será um memorial que vocês e todos os seus descendentes celebrarão como festa ao Senhor. Celebrem-no como decreto perpétuo” (v.14).
Êxodo 12.1-14 – 144 CC
A base histórica da Festa da Páscoa, pessach (saltar, passar por cima), está em Êxodo, capítulo 12. Foi a primeira das três festas anuais a que deveriam comparecer todos os homens de Israel. Era a comemoração da aliança de Deus com o povo hebreu, livrando os primogênitos através do sangue do cordeiro aspergido na porta de suas moradias. Comemorava o êxodo miraculoso da servidão egípcia. A Festa dos Pães Ázimos, matza, pães sem fermento, seria comemorada após a Páscoa, simbolizando que o povo, ao sair do Egito, não teve tempo de adicionar fermento à massa e deixar os pães crescerem. Na nova aliança (Lc 22.20), Jesus é o nosso Cordeiro pascal, único e definitivo, que nos livra da morte eterna. Para isso, deu a sua vida na cruz de maldição. E, ao vencer a morte, no conhecido domingo da ressurreição, foi confirmada a sua e a nossa vitória. Como cristãos, fomos lavados pelo sangue do Cordeiro e libertos da escravidão do pecado. Celebremos a festa da vitória sem coelhos, sem chocolates, sem glutonarias. Apenas em memória dele, que deu seu corpo e sangue para nos salvar. Participemos desse evento até que ele venha para nos buscar, com profunda introspecção, com aguçada retrospectiva do que Cristo fez por nós e grande expetativa de sua segunda vinda.
Cristo é a nossa páscoa, o Cordeiro que nos liberta da escravidão do pecado. O que passa disso é invencionice humana.
Autor: Pr. Iran Lopes
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