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História

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Desde o início da obra batista no Brasil, as mulheres têm se reunido para orar e trabalhar por missões. Estas duas colunas – oração e serviço – têm marcado essa gloriosa trajetória que teve início em 1908. Mesmo antes de ser uma organização em nível nacional, as senhoras reuniam-se nas igrejas para orar e estudar como evangelizar e praticar beneficência. Foi organizada, em 23 de junho de 1908, a União Missionária das Senhoras Batistas do Brasil, composta de 20 Sociedades de Senhoras e 05 Sociedades de Crianças.

 

No ano de 1922 saiu a primeira revista, intitulada Revista Para Trabalho de Senhoras Batistas, contendo programas para senhoras, moças e crianças. Também, nesse ano, as Sociedades de Moças foram incluídas e a União passou a adotar o nome: União Geral de Senhoras do Brasil, órgão auxiliar da Convenção Batista Brasileira. Pouco a pouco, o trabalho da União Geral foi se desenvolvendo, tanto na publicação de literatura, como na expansão de seu ministério.

 

Mensageiras do Rei, a organização mais jovem, surgiu em 1949, sob a liderança da missionária Minnie Lou Lanier, alcançando as pré-adolescentes e as adolescentes, assim completando a família da União Geral.

 

O nome União Geral não estava condizendo com o ideal que a organização abraçava com amor e dedicação – Missões. Por isso, em 1963, passou a chamar-se União Feminina Missionária Batista do Brasil, Feminina, porque não era só para as senhoras, mas abrangia todo o elemento feminino; Missionária, porque a sua razão de ser é Missões.

 

A UFMBB já não era mais um filete de água, mas um riacho onde podiam ser encontradas muitas pedras preciosas, de grande valor para o reino de Deus.

primeira diretoria

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(Na foto, a diretoria de 1911. Quatro delas, Graça Entminger (presidente), Jane Soren (vice presidente) e Isabel Costa (1ª secretária) e Edelvira Rodrigues de Morais (2 ªsecretária) fizeram parte da primeira diretoria em 1908. A última à direita é Emma Paranaguá, eleita tesoureira na diretoria de 1911.)

A trajetória de bênçãos da UFMBB começa em 1893, quando um grupo de mulheres, lideradas pela missionária americana Emma Morton Ginsburg, (esposa de Salomão Ginsburg) reúne-se para oração e estudos de missões na Bíblia, na PIB de Niterói, RJ. As agradáveis notícias da organização da primeira sociedade logo se espalharam, e em pouco tempo, outras sociedades foram organizadas. Em 1902 consta a organização da primeira Sociedade de Crianças – Raio de Luz – no dia 2 de agosto, na IB do Engenho de Dentro, RJ. É provável que outros grupos já existissem. Em 1907, em uma das reuniões da primeira Assembléia da Convenção Batista Brasileira, dona Emma, uma apaixonada pelo trabalho das mulheres, apresentou o projeto para a criação de uma organização que reunisse todas as sociedades de senhoras numa organização nacional.

 

Em 23 de junho de 1908, quando da 2ª reunião da Convenção Batista Brasileira, organizou-se a União Missionária das Senhoras Batistas do Brasil, já eram 20 sociedades de senhoras e cinco organizações de crianças. Poucas mulheres, nenhuma literatura, apenas muito amor a Deus e desejo de servi-lo.

 

A presidente da nova organização foi a missionária Graça Entzminger e a vice-presidente, dona Jane Soren, que na ocasião estava ausente, pois havia nascido, dois dias antes, o seu filho João Filson Soren, que anos mais tarde se tornaria um grande líder denominacional. Outros membros da diretoria foram: Isabel Costa – 1ª secretária, Edelvira Rodrigues – 2ª secretária, Elisa Miranda Pinto – tesoureira.

nomes da organização

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O nome inicial União Missionária das Senhoras Batistas do Brasil foi mudado em 1910 para União Geral das Sociedades de Senhoras, auxiliar da Convenção Batista Brasileira. Em 1919, com o objetivo de participar mais diretamente da CBB, a União Geral torna-se uma Junta de Trabalho de Senhoras, dentro da estrutura da Convenção.

 

A experiência, porém, não deu certo e em 1922 – três anos depois – a União pediu para desmembrar-se da Junta e passou a denominar-se União Geral de Senhoras do Brasil – auxiliar da CBB, com o direito de convocar as reuniões e ter sua própria Assembléia.

 

Somente em 1963 passou a ter o nome atual: União Feminina Missionária Batista do Brasil, UFMBB, nome que expressa bem os objetivos e os propósitos da organização:

 

Envolver as crianças e todo o elemento feminino para uma ação dinâmica no reino, comprometidas com a propagação da mensagem do evangelho.

sede nacional da ufmbb

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Por 28 anos o trabalho da União Geral funcionou sem um escritório próprio. Somente no dia 9 de junho de 1936 que o trabalho ganhou uma sede, com quatro salas, no 2º andar do prédio da Casa Publicadora Batista, na Praça da Bandeira, na cidade do Rio de Janeiro, RJ.

 

Antes, de 1926 a 1936, ocupou, gratuitamente, uma sala oferecida pela Junta de Escolas Dominicais e Mocidade na Rua S. José, e dois anos depois, na Rua do Carmo, no centro da cidade do Rio de Janeiro, RJ.

 

O trabalho crescia e se desenvolvia e por isso mesmo o atendimento aos campos estaduais, o preparo da literatura e a necessidade de uma equipe com mais pessoas exigiam maior espaço. Surge, então, a necessidade de uma nova sede e no dia 15 de outubro de 1976 a União Feminina Missionária Batista do Brasil, graças à ajuda, mais uma vez, das senhoras batistas do Sul dos Estados Unidos e a participação dos diversos campos estaduais do Brasil, com a mobília, foi inaugurada a nova sede à Rua Uruguai, 514, Tijuca, RJ. O prédio recebeu o nome de Sophia Nichols.

 

O trabalho, no entanto, continuava crescendo e novamente fazia-se necessário mais espaço. Um prédio anexo ao anterior foi construído entre os anos de 1988 a 1993. Agora, sob a direção de Lucia Margarida: novos banheiros e cozinha, sala de computadores, almoxarifado e um amplo auditório,  entre outros.

escola de preparo de vocacionados

Em 1941 a Convenção Batista Brasileira concedeu à União Geral o privilégio de dirigir a então Escola de Trabalhadoras Cristãs, hoje Seminário de Educação Cristã, em Recife, PE, e a Escola Teológica de Obreiras, no Rio de Janeiro, que mais tarde, com nova sede, tornou-se o Instituto de Treinamento Cristão, ITC, depois Instituto Batista de Educação Religiosa, IBER, e agora, Centro Integrado de Educação e Missões, CIEM.

Várias mulheres serviram como diretoras dessas casas. São elas:

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No Seminário de Educação Cristã, SEC: as pioneiras Alyna Muirhead, Graça Taylor e Sammie Johnson, iniciadores. Paulina White foi a primeira diretora eleita. Outras, entre algumas anteriores: Mildred Cox Mein (1941-1947); Maye Bell Taylor (1948-1947); Martha Hairston (1953-1980); Lídice Gramacho (1980-1986); Dóris Penkert (1986-1987); Iracy Leite (1988-2006); Ábia Saldanha (de 2007 até hoje).

No Centro Integrado de Educação e Missões: Ruth Randall, a primeira diretora e as demais pioneiras da Escola Teológica de Obreiras; Dorine Cobb Hawkins (1949-1976); Elizabeth Oates (1977-1995); Diana Minho (1995-2002); e Maria Bernadete da Silva (de 2002 até hoje).

dias especiais

Missões Nacionais e Mundiais

A então União Geral iniciou em 1931 a observação de um Dia Batista de Oração Mundial, na primeira sexta-feira de dezembro, com a finalidade de levantar ofertas para serem igualmente distribuídas entre as duas Juntas de Missões: Missões Mundiais e Missões Nacionais. Esse era um dia missionário, de iniciativa das mulheres batistas do Brasil.

 

Em 1939 e 1951, respectivamente, foram publicadas pela primeira vez na revista de Senhoras e Moças Batistas as programações para a Semana de Oração Pró-Missões Nacionais e Mundiais. Programas estes preparados pela União Geral.

 

Anos mais tarde as Juntas Missionárias oficializaram suas campanhas e a UFMBB continua editando na revista Visão Missionária as programações para oração Pró-Missões – Nacionais e Mundiais – que recentemente são preparadas pelas próprias juntas.

Dia Batista de Oração Mundial

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O Dia Batista de Oração Mundial (DBOM) do Departamento Feminino da Aliança Batista Mundial, foi, em 1948, instituído pelas senhoras da Europa, logo após o término da Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de orar em favor das mães que perderam seus filhos na guerra. O dia, que era comemorado na primeira sexta-feira de dezembro, no Brasil, passou a ser observado conforme calendário da Convenção Batista Brasileira, com a finalidade de ofertar para as juntas missionárias do Brasil. Após ser instituído oficialmente pelas respectivas juntas missionárias da CBB, a programação de oração Pró-Missões Mundiais foi transferida para o mês de março, precedendo o Dia de Missões Estrangeiras, hoje Missões Mundiais, e a programação de oração Pró-Missões Nacionais, em setembro.

 

Em 1964, o DBOM passou a ser observado na primeira segunda-feira de novembro, em cooperação com o Departamento Feminino da Aliança Batista Mundial, que fornece o programa a ser seguido, por todas as Uniões Continentais. Neste dia, mulheres de todos os países, onde há trabalho batista, unem-se ao trono da graça para intercederem mutuamente.

 
Dia de Educação Cristã Missionária

Ao comemorar o seu trigésimo aniversário, em 23 de junho de 1938, a União Geral decidiu comemorar a data com oração e com o levantamento de uma oferta para o preparo de vocacionados.

 

Até hoje, a oferta para Educação Cristã Missionária, é levantada com muito amor, pelas mulheres, jovens, meninas e crianças das igrejas batistas do Brasil e é dividida em partes iguais, sendo enviada às duas escolas de preparo de vocacionados patrocinadas pela UFMBB: Centro Integrado de Educação e Missões, CIEM, RJ, e Seminário de Educação Cristã, SEC, PE.

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